quinta-feira, 30 de abril de 2009
Calendário de Maio
Aniversário do Pe. Patriky
“O que a memória ama, fica eterno”
O dia 28 de abril é uma data muito especial para mim. Marca a passagem de mais um ano de minha vida. No entanto mais especial ainda é a presença de pessoas como você que celebram comigo o Dom da vida. Muito obrigado pelo seu carinho e atenção. Obrigado pelas mensagens de carinho e demonstrações de afeto. Muito obrigado pelas felicitações de parabéns pelo meu aniversário. Assim, imploro ao Senhor Ressuscitado a abundância de dons pascais de paz e alegria, de saúde e principalmente de felicidade, para você, seus familiares e amigos. Que Deus abençoe!
Mensagem para o Dia do Trabalhador
“O salário que vós deixastes de pagar está gritando
Dom Geraldo Lyrio Rocha
domingo, 26 de abril de 2009
ENCONTRO DE CATEQUESE NA FORANIA
quarta-feira, 22 de abril de 2009
Assembléia dos Bispos da CNBB
Com o tema central “Formação Presbiteral: desafios e diretrizes” e temas prioritários “Iniciação à vida cristã” e “O Brasil na Missão Continental”, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) realiza, entre os dias 22 de abril a 1º de maio, sua 47ª Assembleia Geral, em Itaici, município de Indaiatuba (SP). Cerca de 315 bispos devem participar este ano.
Durante a Assembleia, os prelados irão aprovar as Diretrizes da Formação Presbiteral da Igreja no Brasil. Segundo o secretário-geral da CNBB, dom Dimas Lara Barbosa, esta discussão chega num momento propício à Assembleia Geral, por se tratar de um ministério importante para o corpo da Igreja. “A discussão é propícia porque vai ao encontro da missão que a Igreja quer desempenhar a partir dos desafios que o presbítero enfrenta na atualidade”, sublinha o secretário.
Dom Dimas afirma ainda que outro ponto fundamental da Assembleia é a discussão do tema prioritário, “Iniciação à vida Cristã”, que, segundo ele, toca na experiência pessoal com Deus. “Não iremos falar apenas da pedagogia catequética, mas da mistagogia, que se aprofunda na introdução da pessoa no mistério da fé, na experiência pessoal com o projeto de Jesus Cristo, que o leva a aderir à missão, o que o torna discípulo e missionário, outro tema prioritário da Assembleia”, disse.
Ainda nesta Assembleia, os bispos realização uma sessão solene para lembrar o centenário de nascimento de dom Helder Câmara, fundador da CNBB, falecido em 1999. Está programada também uma peregrinação dos bispos à Catedral da Sé, no domingo, 26, dentro das comemorações do Ano Paulino.
Expressão Colegial dos bisposO evento é o órgão supremo da CNBB, “é a expressão e a realização maiores do afeto colegial, da comunhão e co-responsabilidade dos Pastores da Igreja no Brasil”. Reúne-se ordinariamente, uma vez por ano e, extraordinariamente, quando para fim determinado e urgente, sua convocação for requerida, segundo o artigo 27 do Estatuto Canônico da CNBB.
Fonte: http://www.cnbb.org.br/
quarta-feira, 15 de abril de 2009
Atividades Paroquiais
MENSAGEM DE PÁSCOA DO PAPA BENTO XVI
PÁSCOA 2009
Amados irmãos e irmãs de Roma e do mundo inteiro!
Com efeito, uma das questões que mais angustia a existência do homem é precisamente esta: o que há depois da morte? A este enigma, a solenidade de hoje permite-nos responder que a morte não tem a última palavra, porque no fim quem triunfa é a Vida. E esta nossa certeza não se funda sobre simples raciocínios humanos, mas sobre um dado histórico de fé: Jesus Cristo, crucificado e sepultado, ressuscitou com o seu corpo glorioso. Jesus ressuscitou para que também nós, acreditando n’Ele, possamos ter a vida eterna. Este anúncio situa-se no coração da mensagem evangélica. Declara-o com vigor São Paulo: «Se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação e vã a nossa fé». E acrescenta: «Se tão somente nesta vida esperamos em Cristo, somos os mais miseráveis de todos os homens» (1 Cor 15, 14.19). Desde a alvorada de Páscoa, uma nova primavera de esperança invade o mundo; desde aquele dia, a nossa ressurreição já começou, porque a Páscoa não indica simplesmente um momento da história, mas o início duma nova condição: Jesus ressuscitou, não para que a sua memória permaneça viva no coração dos seus discípulos, mas para que Ele mesmo viva em nós, e, n’Ele, possamos já saborear a alegria da vida eterna.
Portanto a ressurreição não é uma teoria, mas uma realidade histórica revelada pelo Homem Jesus Cristo por meio da sua «páscoa», da sua «passagem», que abriu um «caminho novo» entre a terra e o Céu (cf. Heb 10, 20). Não é um mito nem um sonho, não é uma visão nem uma utopia, não é uma fábula, mas um acontecimento único e irrepetível: Jesus de Nazaré, filho de Maria, que ao pôr do sol de Sexta-feira foi descido da cruz e sepultado, deixou vitorioso o túmulo. De facto, ao alvorecer do primeiro dia depois do Sábado, Pedro e João encontraram o túmulo vazio. Madalena e as outras mulheres encontraram Jesus ressuscitado; reconheceram-No também os dois discípulos de Emaús ao partir o pão; o Ressuscitado apareceu aos Apóstolos à noite no Cenáculo e depois a muitos outros discípulos na Galileia.
O anúncio da ressurreição do Senhor ilumina as zonas escuras do mundo em que vivemos. Refiro-me de modo particular ao materialismo e ao niilismo, àquela visão do mundo que não sabe transcender o que é experimentalmente constatável e refugia-se desconsolada num sentimento de que o nada seria a meta definitiva da existência humana. É um facto que, se Cristo não tivesse ressuscitado, o «vazio» teria levado a melhor. Se abstraímos de Cristo e da sua ressurreição, não há escapatória para o homem, e toda a sua esperança permanece uma ilusão. Mas, precisamente hoje, prorrompe com vigor o anúncio da ressurreição do Senhor, que dá resposta à pergunta frequente dos cépticos, referida nomeadamente pelo livro do Coeleth: «Há porventura qualquer coisa da qual se possa dizer: / Eis, aqui está uma coisa nova?» (Co 1, 10). Sim – respondemos –, na manhã de Páscoa, tudo se renovou. «Morte e vida defrontaram-se num prodigioso combate: O Senhor da vida estava morto; mas agora, vivo, triunfa» (Sequência Pascal). Esta é a novidade! Uma novidade que muda a vida de quem a acolhe, como sucedeu com os santos. Assim aconteceu, por exemplo, com São Paulo.
No contexto do Ano Paulino, várias vezes tivemos ocasião de meditar sobre a experiência do grande Apóstolo. Saulo de Tarso, o renhido perseguidor dos cristãos, a caminho de Damasco encontrou Cristo ressuscitado e foi por Ele «conquistado». O resto já sabemos. Aconteceu em Paulo aquilo que ele há-de escrever mais tarde aos cristãos de Corinto: «Se alguém está em Cristo, é uma nova criatura. O que era antigo passou: tudo foi renovado!» (2 Cor 5, 17). Olhemos para este grande evangelizador que, com o audaz entusiasmo da sua acção apostólica, levou o Evangelho a muitos povos do mundo de então. A sua doutrina e o seu exemplo estimulam-nos a procurar o Senhor Jesus; encorajam-nos a confiar n’Ele, porque o sentido do nada, que tende a intoxicar a humanidade, já foi vencido pela luz e a esperança que dimanam da ressurreição. Já são verdadeiras e reais as palavras do Salmo: «Nem as trevas, para Vós, têm obscuridade / e a noite brilha como o dia» (139/138, 12). Já não é o nada que envolve tudo, mas a presença amorosa de Deus. Até o próprio reino da morte foi libertado, porque também aos «infernos» chegou o Verbo da vida, impelido pelo sopro do Espírito (Sal 139/138, 8).
terça-feira, 7 de abril de 2009
Mensagem de Páscoa do nosso Bispo
Páscoa é passagem das trevas para a luz, da morte para a vida, de uma vida de pecado para uma vida de conversão. A Páscoa nos compromete a superar os sinais de morte presentes na cultura e na convivência humana contemporânea. O anúncio pascal traz a certeza de que a injustiça, o egoísmo, a violência, o ódio e a insegurança não terão a última palavra sobre nossa existência.
Este significado teológico da Páscoa nos motiva a assumir, com afinco, o objetivo geral da Campanha da Fraternidade de 2009, que é “suscitar o debate sobre a segurança pública e contribuir para a promoção da cultura da paz nas pessoas, na família, na comunidade e na sociedade, para que todos se empenhem efetivamente na construção da justiça social que seja garantia de segurança para todos” (Texto-Base, 4).
Viver em segurança é uma das aspirações fundamentais do ser humano. Durante nove meses, o útero materno garantiu ao bebê segurança e proteção. Não raro, ao vir ao mundo, esse ser indefeso e totalmente dependente, depara-se com uma realidade assustadora. Aquela paz e tranqüilidade de antes já não existem mais. A violência e a agressividade tornam as pessoas inseguras para o resto da vida!
Além dessa insegurança psicológica, existe ainda a insegurança causada pela realidade social. Vivemos num mundo violento! A violência está presente em todas as classes sociais. Esta é a constatação mais fácil de se evidenciar. Basta sair na rua, ligar a TV, ler os jornais e, às vezes, nem precisamos sair de casa, para nos depararmos com violências dos mais variados tipos.
Todos nós temos conflitos pessoais, pois a realidade em que vivemos é muito distante do ideal que almejamos. Por isso, é impossível viver sem conflitos. Contudo, o conflito, por si só, não é nocivo. São as posturas e as atitudes que as pessoas tomam diante do conflito que podem ter conseqüências desastrosas para todos os que nele estão envolvidos, e para a sociedade em geral, pois são estas posturas que podem gerar violência e insegurança social.
Precisamos melhorar nossas atitudes diante dos conflitos em casa e na rua. Precisamos superar nossos medos, com a ajuda de Deus e dos irmãos, pois o medo nos leva a buscar soluções no consumo. É na comunidade que encontramos forças para superar os nossos medos. Vivendo unidos, na fraternidade, encontraremos a paz!
A ressurreição de Jesus revela que Deus está do lado da vida e da paz; por isso, somos convocados a estar desse lado também. Através delas e por infinita bondade para conosco, Deus tornou-se próximo de nós e manifestou-nos amor sem medida, iluminou e deu sentido novo à vida humana. A Páscoa de Jesus é sinal da vitória possível sobre a morte e sobre todos os males.
Que o Deus da vida abençoe a todos! Tenham uma Feliz Páscoa e sejam defensores e construtores da paz! Jesus, que passou da morte para a vida, fortifique nossa esperança e segurança nos ajude a vencer nossos conflitos e medos!
Luz, Páscoa de 2009.
Dom Antônio Carlos Félix
Bispo de Luz