sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Nota de Dom Félix sobre o Envio de Missionários para a Amazônia



Hoje, dia 25 de janeiro de 2010, é um DIA HISTÓRICO para a Diocese de Luz. Na Igreja Matriz de Nossa Senhora do Carmo, em Arcos, teremos a alegria de celebrar a MISSA DE ENVIO DOS MISSIONÁRIOS, Pe. Manoel João Batista e Pe. Patriky Samuel Batista, para o serviço pastoral da Diocese de Guajará Mirim (Rondônia).

A decisão de enviar missionários para a Amazônia surgiu a partir de um contexto bem preciso: a participação do Pe. Antônio Campos Pereira e do Pe. Patriky no 12º Encontro Intereclesial das CEB’s em Porto Velho, em julho de 2009, a Visita dos Bispos à Amazônia Oriental em agosto de 2009, da qual tive a honra de participar; a decisão assumida pela nossa 3ª Assembléia do Povo de Deus de ser “Igreja, Comunidades de Discípulos em Missão”; a Carta de Dom Geraldo Verdier a nossa Diocese solicitando padres para o serviço pastoral em sua Diocese de Guajará Mirim; e a sensibilização de alguns padres do Clero de Luz no sentido de aceitar o desafio de ser missionário na Amazônia.

Também na celebração de hoje nossa alegria será ainda maior, pois iremos conferir o Rito de Admissão entre os Candidatos à Ordem Sacra a sete seminaristas do 3º Ano de Teologia: Carlos Alexandre, Denison, Igor, Kerol, Marco Ruas, Marcos Vinícius e Roberto. Com a recepção do Sacramento da Ordem, eles começarão a atuar na comunidade eclesial em nome de Deus, de Cristo e da Igreja. Deste modo, passam da vida privada à vida pública na Igreja. Ora, tal mudança de forma de vida exige longo e profundo aprendizado, que se inicia oficialmente com o Rito de Admissão entre os Candidatos à Ordem Sacra. Assim, o rito de admissão é indicador de que a condição de homem público na Igreja integra a identidade presbiteral.

Que Deus continue cobrindo com suas bênçãos nossa Diocese, os Padres Missionários e os Seminaristas que irão ser admitidos entre os Candidatos à Ordem Sacra!

Dom Antônio Carlos Félix
Bispo da Diocese de Luz


Sou a favor da promoção e defesa dos Direitos Humanos, tanto é que sempre apoiei as iniciativas da CNBB em prol da democracia: a busca pela concretização da Lei 9840 contra a corrupção eleitoral; a Campanha “Ficha Limpa”; a justa distribuição da terra, a preservação do meio ambiente...

É importante deixar claro que o movimento rumo à identificação e à proclamação dos direitos humanos é um dos mais relevantes esforços para responder de modo eficaz às exigências imprescindíveis da dignidade humana, sendo que o Brasil foi uma das 171 nações que assinaram a Declaração de Viena, fruto da Conferência Mundial sobre Direitos Humanos, em 1993, cuja bandeira foi a não separação entre Democracia, Desenvolvimento Econômico e Direitos Humanos.

Entretanto, embora respeite outras concepções diferentes, como cristão e bispo da Igreja Católica, estou convicto de que a defesa dos Direitos Humanos deve-se basear na concepção de pessoa humana própria da fé cristã e da razão natural, que compreende o ser humano como criado à imagem e semelhança de Deus e chamado, em Jesus Cristo, a uma comunhão de vida eterna com o seu Criador.

Por isso, creio que, no atual Programa Nacional de Direitos Humanos, há alguns elementos de consenso que podem ser colocados em prática de imediato, assim como, nele, há elementos bastante controvertidos e até mesmo contrários aos direitos humanos universalmente reconhecidos, dentre eles: o direito à vida (o maior de todos os direitos, sem o qual os demais não teriam nenhum sentido); o direito ao matrimônio entre homem e mulher; o direito ao uso de símbolos religiosos em estabelecimentos públicos; o direito à liberdade de imprensa; o direito à propriedade privada com suas funções sociais...

Dom Antônio Carlos Félix
Bispo da Diocese de Luz

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