sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Acessa o Calendário Paroquial de FEVEREIRO 2013 ao lado no link "Calendário Paroquial"...


CALENDÁRIO PAROQUIAL



quarta-feira, 28 de novembro de 2012


Atual Igreja Nossa Senhora do Patrocínio
Foto Mariana Andrade Corrêa- julho/2009.
Conheça um pouco da História de Nossa Paróquia  


No dia 21 de Julho de 2014 a Paróquia Nossa Senhora do Patrocínio de Abaeté irá comemorar 150 anos de existência. Esta afirmativa se baseia no Livro do Historiador José Alves de Oliveira que reproduz a Lei nª 1186, de 21 de Julho de 1864, que elevava o Curato pertencente à Paróquia de Dores do Indaiá à categoria de Paróquia o Arraial de Nossa Senhora do Patrocínio da Marmelada.



Igreja Matriz Nossa Senhora do Patrocínio demolida em 1935.

Porém, nem sempre foi a beleza da Matriz acima fotografada em
2009. Veja ao lado a Matriz demolida em 1935. Mas, ainda existem muitos antecedentes. Passo a passo vamos apresentá-los aos nossos leitores.   



Cartão de Natal ao Dizimista...


Nos dias 09, 10 e 11 de Novembro tivemos a felicidade de realizar em Nossa Paroquia o XXVII E.C.C (Primeira Etapa), com a Participação de 28 casais. Foi um momento excelente de crescimento para a Pastoral Familiar em Nossa Paroquia. 

Ao lado o Banner com o lema que norteou nosso encontro.


Primeira Eucaristia: Pároco Pe Paulo Dias Barbosa realiza a Primeira Comunhão na Comunidade Nossa Senhora do Rosário.


Catedral Diocesana de Luz

quinta-feira, 7 de abril de 2011

O papa Bento XVI enviou ao presidente da CNBB, Dom Geraldo Lyrio Rocha, uma mensagem cumprimentando a Igreja no Brasil pela pela Campanha da Fraternidade, que se deu inicio na Quarta-feira de Cinzas. Ao venerado irmão, Dom Geraldo Lyrio Rocha Arcebispo de Mariana (MG) e Presidente da CNBB


É com viva satisfação que venho unir-me, uma vez mais, a toda Igreja no Brasil que se propõe percorrer o itinerário penitencial da quaresma, em preparação para a Páscoa do Senhor Jesus, no qual se insere a Campanha da Fraternidade cujo tema neste ano é: “Fraternidade e vida no Planeta”, pedindo a mudança de mentalidade e atitudes para a salvaguarda da criação. Pensando no lema da referida Campanha, “a criação geme em dores de parto”, que faz eco às palavras de São Paulo na sua Carta aos Romanos (8,22), podemos incluir entre os motivos de tais gemidos o dano provocado na criação pelo egoísmo humano. Contudo, é igualmente verdadeiro que a “criação espera ansiosamente a revelação dos filhos de Deus” (Rm 8,19). Assim como o pecado destrói a criação, esta é também restaurada quando se fazem presentes “os filhos de Deus”, cuidando do mundo para que Deus seja tudo em todos ( 1Co 15,28). O primeiro passo para uma reta relação com o mundo que nos circunda é justamente o reconhecimento, da parte do homem, da sua condição de criatura: o homem não é Deus, mas Sua imagem; por isso, ele deve procurar tornar-se mais sensível à presença de Deus naquilo que está ao seu redor: em todas as criaturas e, especialmente, na pessoa humana há uma certa epifania de Deus. “Quem sabe reconhecer no cosmos os reflexos do rosto invisível do Criador, é levado a ter maior amor pelas criaturas” (Bento XVI, Homilia na Solenidade da Santíssima Mãe de Deus, 1/1/2010). O homem só será capaz de respeitar as criaturas na medida em que tiver no seu espírito um sentido pleno da vida; caso contrário, será levado a desprezar-se a si mesmo e aquilo que o circunda, a não ter respeito pelo ambiente em que vive, pela criação. Por isso, a primeira ecologia a ser defendida é a “ecologia humana” (Bento XVI, Encíclica Caritas in veritate, 51). Ou seja, sem uma clara defesa da vida humana, desde sua concepção até a morte natural; sem uma defesa da família baseada no matrimônio entre um homem e uma mulher; sem uma verdadeira defesa daqueles que são excluídos e marginalizados pela sociedade, sem esquecer, neste contexto, daqueles que perdem tudo, vítimas de desastres naturais, nunca se poderá falar de uma autêntica defesa do meio-ambiente. Recordando que o dever de cuidar do meio-ambiente é um imperativo que nasce da consciência de que Deus confia Sua criação ao homem não para que este exerça sobre ela um domínio arbitrário, mas que a conserve e cuide como um filho cuida da herança de seu pai, e uma grande herança Deus confiou aos brasileiros, de bom grado envio-lhes uma propiciadora bênção apostólica. Vaticano, 16 de fevereiro de 2011 - Bento XVI


SEMANA SANTA - 2011

17 DOMINGO DE RAMOS
08h: Bênção, Procissão de Ramos e Missa: saindo da Comunidade São Geraldo para a Matriz. 08h: Bênção, Procissão de Ramos e Missa: saindo da Capela Santa Clara para a Capela de São Cristóvão. 18h: Bênção, Procissão de Ramos e Missa: saindo da Capela de São José para a Capela de Nossa Senhora do Rosário. 19h: Missa na Matriz.

18 SEGUNDA FEIRA SANTA

19h: Missa na Capela de Santa Clara. 19h: Missa na Igreja Matriz. Em seguida, Procissão do Senhor do Passos para a Capela de São José. 21h: Celebração Comunitária da Penitência na Capela de São José.

19 TERÇA FEIRA SANTA

09h30 e 14h30: Visita à APAE, pelos Coroinhas. 19h: Missa na Capela de São Cristóvão. 19h: Missa na Igreja Matriz. Em seguida, Procissão de Nossa Senhora das Dores para A Capela de Nossa Senhora Aparecida. 20h: Celebração Comunitária da Penitência na Capela de São Cristóvão. 21h: Celebração Comunitária da Penitência na Capela de Nossa Senhora Aparecida.

20 QUARTA FEIRA SANTA

18h30: Missa na Capela de São José. Em seguida, Procissão. 18h30: Missa na Capela de Nossa Senhora Aparecida. Em seguida, Procissão. O Encontro será na porta da Igreja Matriz. 18h30: Santa Clara e São Cristóvão (celebração da Palavra de Deus): saída das Procissões com os figurantes. O Encontro será na Praça da Escola “Davi Pereira”.

21 QUINTA FEIRA SANTA

08h30: Missa na Igreja Matriz e Unção dos Enfermos. 19h: Missa na Igreja Matriz – Cerimônia do Lava-pés – Adoração até meia noite. 19h: Missa na Capela de São Cristóvão – Cerimônia do Lava-pés – Adoração ao SSmo. 19h: Celebração na Capela de Nossa Senhora do Rosário – Lava-pés – Adoração.

22 SEXTA FEIRA SANTA

05h: Via Sacra saindo da Capela São Cristóvão para a Capela Santa Clara. 09h: Igreja Matriz: Adoração ao SSmo. feita pelos coroinhas. 15h: Igreja Matriz: Celebração da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo. 15h: Capela São Cristóvão: Celebração da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo. 15h: Capela Nª Sraª do Rosário: Celebração da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo. 19h: Igreja Matriz: Sermão do Descimento da Cruz e Procissão do Enterro.


23 SÁBADO SANTO

20h: Igreja Matriz: Celebração da Vigília Pascal. 20h: Capela de São Cristóvão: Celebração da Vigília Pascal. 20h: Capela de Nossa Senhora do Rosário: Celebração da Vigília Pascal.

24 DOMINGO DE PÁSCOA

Missas: 07h: Matriz 08h: São José 09h: Nª. Srª. Aparecida 09h30: Matriz 17h: Rosário 17h: Gamelão 19h: Matriz 19h: Santa Clara 10h30: Matriz – Batizados. Haverá Missa do Envio Missionário para os integrantes do Ministério da Visitação, às 19h, na Igreja Matriz.

Desejamos a todos uma Feliz Páscoa !!!

Pe. Paulo Diaz Barboza, Pe. Edvaldo Geraldo Fernandes, Pe. Valter Valerio Gonçalves e Conselho Paroquial de Evangelização.

sábado, 23 de outubro de 2010

Papa Bento XVI anuncia o novo Cardeal brasileiro




O arcebispo metropolitano de Aparecida e presidente do Conselho Episcopal Latino-Americano (Celam), d. Raymundo Damasceno Assis, teve sua nomeação como cardeal anunciada ontem pelo Papa Bento XVI. Além dele, foram nomeados outros 23 cardeais, em 4 continentes.
Anquidiócese de Aparecida/EFE
D. Damasceno será oficializado em novembro
"É uma deferência e um reconhecimento à Igreja da América Latina e do Brasil", disse d. Damasceno ao Estado, diretamente de Roma, onde participa do Sínodo para os Bispos do Oriente Médio. "Agradeço ao Santo Padre essa confiança depositada em mim e ao mesmo tempo peço a graça de Deus para que ele me dê o auxílio necessário para cumprir essa missão", continuou.
Outro latino-americano, o equatoriano Raúl Vela Chiriboga, arcebispo de Quito, também foi nomeado cardeal.
A oficialização do título ocorre em 20 de novembro, em Roma, durante o terceiro consistório - reunião do Colégio dos Cardeais -, quando o papa entregará o anel e o barrete cardinalícios.
Os cardeais são como conselheiros do pontífice. Também são os responsáveis pela eleição de um novo papa.
Dos 24 novos cardeais, 20 terão direito a participar da escolha do novo papa. Mas quatro deles têm mais de 80 anos, por isso não podem votar. Com a nomeação de d. Damasceno, o Brasil passa a ter nove cardeais no total e cinco aptos a participar de um conclave.
D. Odilo Scherer e d. Geraldo Majella Agnelo estão à frente das arquidioceses de São Paulo e Salvador, respectivamente. De acordo com a CNBB, os cardeais Paulo Evaristo Arns e Cláudio Hummes (São Paulo), José Freire Falcão (Brasília), Serafim Fernandes de Araújo (Bahia), Eusébio Oscar Scheid e Eugênio de Araújo Sales (Rio) são eméritos, ou seja, não estão à frente de dioceses.
Perfil. D. Damasceno tem 73 anos e foi secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) por dois mandatos (1995 a 1998 e 1999 a 2003). Ele deve voltar ao Brasil na próxima semana e continuar a exercer suas funções na Arquidiocese de Aparecida, agora como cardeal arcebispo metropolitano. Foi ordenado padre em Conselheiro Lafaiete (MG), em 19 de março de 1968.
D. Damasceno diz que tem sido questionado por brasileiros com quem se encontra em Roma sobre as eleições no Brasil e o envolvimento da Igreja. Ele afirma que "a Igreja deve orientar e dar elementos para a reflexão, mas não apontar candidatos ou partidos".

DNJ - Dia Nacional da Juventude - 2010


Setor da Juventude da Diocese de Luz se reuniu no último dia 17 de outubro em Lagoa da Prata para celebração do Dia Nacional da Juventude.

Confira algumas fotos da Crisma em nossa Paróquia...

Click na foto abaixo ou no link e fique por dentro !!!

sábado, 9 de outubro de 2010

CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL


Brasília – DF, 17 de setembro de 2010

Aos Coordenadores e coordenadoras das Comunidades Cristãs.

Prezados irmãos e irmãs em Cristo,
A Hanseníase tem cura!


No 28º Domingo – Ano C, dia 10 de outubro de 2010, o Evangelho a ser proclamado é o da cura dos dez leprosos (Lc 17,11-19). O Conselho Permanente da CNBB aprovou a realização de uma campanha nacional, em parceria com a Pastoral da Criança, Pastoral da Saúde, Franciscanos, Morhan (Movimento de reintegração das pessoas atingidas pela hanseníase), Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Saúde, CONIC, com o convite para a adesão de todas as Dioceses, Paróquias e pequenas comunidades eclesiais do país.
Essa Campanha prevê uma série de iniciativas a curto e médio prazo, entre as quais está a conscientização da população, através de diversos meios, de que a Hanseníase tem cura, desde que devidamente tratada. A CNBB convida toda a Igreja no Brasil para no dia 10/10/2010 somar esforços com a sociedade e oferecer informações atualizadas, para superar os preconceitos e o estigma em relação a essa doença.
Queremos, como os enfermos do Evangelho de Lucas que será proclamado nesse dia, gritar confiantes: “Jesus, Mestre, tem compaixão de nós!”. Para que este grito ecoe em todo o nosso país, convidamos a todos os que presidem a Santa Missa ou a Celebração Dominical da Palavra de Deus, a esclarecerem os fiéis, utilizando-se das homilias, das preces comunitárias, ou até mesmo, indicando, durante a celebração, uma ação concreta de
solidariedade aos irmãos e irmãs acometidos por esta enfermidade.
Gostaria que lhes pedir que divulguem essa iniciativa, fazendo-a chegar a todas as
Paróquias e Comunidades de sua área de atuação.
Aproveito para desejar a todos muita alegria e paz no Senhor.
Fraternalmente,


Dom Dimas Lara Barbosa
Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro
Secretário Geral da CNBB

OUTUBRO – MÊS DAS MISSÕES



Com toda a Igreja, realizamos durante o mês de outubro, a Campanha Missionária. Neste ano de 2010 o tema é “Missão e Partilha” e como lema “Ouvi o clamor do meu Povo” (Ex 3,7b).
O tema Missão e Partilha recorda a Campanha da Fraternidade deste ano – “Economia e Fraternidade”. Buscamos resgatar o tema, dando-lhe um enfoque e dimensão missionária. O lema recorda o Êxodo do povo de Israel, e os muitos "êxodos" dos povos atuais. Também nos remete ao tema da migração, mobilidade humana, do ser peregrinos, lembrando-nos permanentemente que o horizonte da Missão é o mundo, a humanidade no seu todo. A água relembra o valor e a dignidade da vida, como elemento vital para o planeta, onde vive e está inserida a humanidade. Aqui, especificamente, leva-nos à realidade amazônica, com sua rica biodiversidade. A última semana de outubro é dedicada à Amazônia. O barco faz alusão à figura bíblica da Igreja Peregrina que "navega" pelos mares da história da humanidade. Nela se destaca a figura de Jesus Cristo. É Ele quem dá segurança: "Não tenham medo... avancem para águas mais profundas!" (Mt 4,18). Ao mesmo tempo aponta para o horizonte amplo e universal da Missão, que é o mundo, a humanidade. A Missão não tem fronteiras!
Destaca-se ainda a figura dos índios, etnias vivas e presentes na realidade amazônica do Brasil e de outros países. Povos que nos acolheram, abrindo-se à Boa-Nova do Evangelho, e precisam ser respeitados e valorizados, como portadores de valores evangélicos já presentes, quais "sementes do Verbo Encarnado" .





A COOPERAÇÃO MISSIONÁRIA



“Ide por todo o mundo, proclamai o Evangelho a toda criatura!” (Mc 16,15)
A tarefa que Jesus confiou a seus Apóstolos na Ascensão é hoje dever de todos nós que fomos batizados. Cada um é chamado a ser missionário no lugar onde vive e junto às pessoas com as quais convive, pois a Igreja é missionária por natureza. Entretanto, vem-nos a pergunta: “Que poderemos fazer concretamente para auxiliar na difusão do Evangelho?” Várias são as formas de cooperar na obra da evangelização dos povos.
Primeiramente, cooperamos através de nossa própria conversão pessoal que se manifesta no testemunho de vida. O melhor meio de anunciar o Evangelho é pôr em prática a caridade cristã. Contudo, para isso, faz-se necessário dialogar com freqüência e profundamente com Deus. A oração é “a alma de todo apostolado”, sem a qual nenhuma outra atividade tem eficácia. Outras obras de piedade, como jejuns e penitências, também são de grande valor na cooperação missionária.
Outro modo de cooperar com as missões é sendo missionário além-fronteira, deixando sua terra e indo evangelizar outros povos, como estão fazendo dois padres de nossa Diocese, Pe. Manoel e Pe. Patriky em Rondônia.
Do mesmo modo, cooperam aqueles que divulgam a imprensa missionária – como a revista Sem Fronteira e o jornal Missão Jovem – que serve de ponte de ligação entre os que atuam em situação de missão no Brasil e no exterior, e os demais membros da comunidade eclesial.
Aqueles que rezam pelas vocações missionárias e as incentivam também dão uma grande ajuda à causa da evangelização, pois “a colheita é grande, mas poucos os operários” (Mt 9,37).
Enfim, a ajuda financeira é muito necessária para a manutenção dos missionários no Brasil e no mundo, bem como as obras por eles realizadas. A Coleta para as Missões, que é realizada, todo ano, no penúltimo domingo de outubro, tem essa finalidade.
Outro modo prático de colaborar com a missão evangelizadora é ajuntar selos usados e enviá-los para as Pontifícias Obras Missionárias que os reverterão em dinheiro para as missões.
Não importa o modo com que cooperamos, o importante é cooperarmos de coração para que Jesus seja cada vez mais conhecido e amado por muitos, a exemplo de Santa Terezinha do Menino Jesus – Padroeira das Missões – que nunca saiu de seu convento, mas, por meio de suas orações e sacrifícios, auxiliou grandemente o trabalho evangelizador da Igreja.
Que o Espírito Santo acenda em nossos corações o fogo do ardor missionário para que, por palavras, orações e obras, anunciemos Jesus!



D. Antônio Carlos Félix – Bispo Diocesano

25 anos de Dia Nacional da Juventude - (DNJ)


Uma mobilização tem história? “Mobilização” é uma convocação ou estimulação da população ou de determinados grupos sociais para participarem de alguma atividade seja religiosa, cívica ou política. Podemos dizer, portanto, que o Dia Nacional da Juventude (DNJ) é uma mobilização que se repetiu, anualmente, durante 25 anos. Um fato que acontece uma vez ao ano, teria uma coluna que o sustente? Seria o mesmo que acontece com (por exemplo) a festa do Rosário que a paróquia celebra todo ano? Mas, se esta mobilização acontece em milhares de locais, com o mesmo tema e lema, mesmo subsídio, vestido dos trajes locais, protagonizado pela juventude, tendo como preocupação a juventude na sociedade?
Falar dos 25 anos do Dia Nacional da Juventude no Brasil ou, mesmo, em Minas Gerais ou outro Estado, é falar de uma “mobilização” e não deixa de ser um pouco estranho. “Estranho” porque é nos temas que se discutem nele, parece esconder-se a “alma” da juventude vivendo sua fé cristã. No terceiro domingo de outubro, de todos os anos, por decisão de uma organização, acontece uma mobilização de jovens, chamando a atenção, dos jovens e da sociedade, de uma questão que os aflige... É caminhada, é concentração, é romaria para algum lugar, com muito jovem, muita bandeira, muito canto, encenações, celebrações, diversas delegações com camiseta, com hino, com bonés específicos, com coisas para vender, com visitas a serem feitas no espaço, com palestrantes, grupos musicais e cantores convidados. É palco, é grupo que anima e é muito jovem caminhando, cantando, ouvindo, todos girando em torno de um mesmo tema. O que falar de 25 anos de uma mobilização como o Dia Nacional da Juventude?
Tudo começou em 1985, declarado pela ONU como o Ano Internacional da Juventude. Já que ninguém tomava esta bandeira, a TV Globo promoveu, no Rio de Janeiro, um mega evento de Rock, uma mobilização isolada, com bandas importantes, com milhões de jovens e toneladas de drogas dizendo que era para comemorar o AIJ... Lideranças da Pastoral da Juventude do Brasil deram-se conta do que sucedia e, indignados e decididos, se perguntaram: É isso o AIJ? É isso que é a juventude? A juventude não tem outro discurso para a sociedade? Com o primeiro lema que dizia “construindo uma nova sociedade” decidiram começar a celebrar a juventude, todos os anos, no final de outubro, com o que chamaram de Dia Nacional da Juventude. Queriam discutir a juventude do jeito deles, assumindo temas que lhes pareciam importantes.
Lembro-me que, por causa disso, do que se deu (por exemplo) em Passo Fundo (RS), quando se realizou um encontro de 45 mil jovens, tendo como tema o jovem da roça. Ao ritmo da gaita do P. Otávio Klein e dos violões de centenas de jovens cantou-se, naquele outubro de 1985, um canto que ficou na memória de muitos: Não é preciso ser filho de doutor; Jovem da roça também tem valor. O encontro havia sido preparado com subsídios e os que estavam no Seminário Aparecida, na entrada da cidade, sabiam por que estavam lá. Foi o começo, em muitos lugares do Brasil. Os primeiros temas que apareceram como sustento das mobilizações foram Terra, Eleições, Participação, Mulher, Negro, Índio, não se esquecendo que era fundamental a juventude envolver-se na elaboração da nova Constituição do Brasil, aprovada em 1988.
E o evento (a mobilização) começou a ser tradição junto à Pastoral da Juventude e, também, junto à Igreja do Brasil que tomou o evento como uma “atividade permanente” da CNBB. Sempre havia um tema escolhido com antecedência, com seu lema; havia um hino oficial; imprimam-se milhares de subsídios espalhados por todo o Brasil. Em 1989 o tema foi Educação; em 1991 América Latina (por causa do 1º Congresso Latino-Americano em Cochabamba -Bolívia); em 1992, Ecologia; em 1993, AIDS. Eram assuntos que interessavam e sobre os quais os jovens eram convidados a refletir. E muitos o faziam com garra e criatividade. Interessante que, em 1994, o tema foi Cultura, com o lema “Nossa Cara, Nossa Cultura” com grandes concentrações. No RS (só para citar do que me lembro) houve, novamente em Passo Fundo, no mesmo local de 1985, um “Encontrão” de cerca de 50 mil jovens passando o dia com o tema sendo mastigado de várias formas. No meio das vibrações e das bandeiras, como é bom recordar Dante Ledesma fazendo cantar os jovens vindos de todos os cantos do Estado... O pregador era Dom Mauro Morelli, bispo de Duque de Caxias (RJ). O fato de o tema ser “Cultura” não era por acaso. É que o mundo dionisíaco acabava de tornar-se hegemônico, substituindo manifestações apolíneas. Recorde-se, por isso, a forma como o presidente do Brasil sofreu impeachement, em 1992, com a juventude se pintando com as cores do Brasil, sem muito discurso.
De 1995 ao ano 2000 os temas que tomaram conta dos subsídios era Cidadania (vida, poder), Direitos Humanos (liberdade e desejo de mudança) e Dívidas Sociais (trabalho e terra). Sempre eram temas que iam para além da sacristia porque, afinal, o Dia Nacional da Juventude, desde o início, quis ter aspecto de igreja inserida no mundo, com espírito missionário, com os jovens dos grupos querendo dizer algo para fora dos muros da sacristia.
A partir de 2001 surgia um outro discurso: o discurso das juventudes lutando pelos seus Direitos. Por isso o mesmo tema, com tonalidades diversas, foi – de 2001 a 2005 – Políticas Públicas para a Juventude. Seria por acaso que, em 2003, surgia, ligada à Presidência da República, a Secretaria Nacional da Juventude? Os temas que aparecem é Paz, é Educação para a vida, o trabalho e a cultura, é Missionariedade, é Emprego e Lazer e é a questão do Protagonismo. Fica evidente que eram temas indo além dos muros eclesiásticos, com consciência que a verdadeira Igreja não existe para si mas que ela é Sacramento do Reino.
De 2006 a 2009 os temas tratam do Brasil Popular, do Meio Ambiente, dos Meios de Comunicação, do Extermínio da Juventude para, em 2010, fazer – como diz o subsídio – “com muita reza, muita festa, em marcha contra a violência”, a memória do que já se viveu em 25 anos, procurando ser uma juventude cristã marcando presença na sociedade.Concluindo, pode-se dizer que atrás dos temas dos Dias Nacionais de Juventude se esconde a história deles. Os temas nunca foram intra-eclesiais. Os DNJ´s encarnam o espírito missionário dos grupos de jovens das Pastorais de Juventude do Brasil falando das realidades que machucam a juventude e o povo em geral, e que nunca foram, simplesmente, um “para nós”, mas um “para a juventude”, vivendo a vocação de fermento na sociedade. Só quem compreende este espírito vai compreender porque o DNJ não tem e nunca teve como temas centrais Jesus Cristo, Igreja, Sacramentos, Eucaristia ou outros temas mais teológicos. Não que se negue a esses, mas o que se afirma é a necessidade de apresentar uma Teologia e uma Espiritualidade que se mistura com a realidade juvenil e do povo.


Naiara e Simone

sábado, 18 de setembro de 2010

SEMINARIO DE LUZ: A CAMINHO DO JUBILEU DE OURO

“49 ANOS FORMANDO PRESBÍTEROS
A SERVIÇO DO POVO DE DEUS”

Na alegria de prepararmos os 50 anos da criação de nosso Seminário Diocesano, queremos partilhar um pouco sobre esta instituição tão importante e necessária para a Igreja que é o Seminário. O Seminário é, “antes de tudo, uma escola de vida comunitária e fraterna que se inspira no Evangelho. No Seminário, os formandos experimentam uma vida de intimidade com Jesus Cristo e se preparam para a missão sacerdotal.” É o lugar do cultivo das virtudes humanas e cristãs mais essenciais, procurando formar o homem de Deus para a obra do seu Reino. De fato, no Seminário o jovem é chamado a configurar-se a Cristo Bom Pastor, para tornar-se o guia do povo, segundo o coração de Deus. O seminarista é convocado a realizar um caminho de formação integral, sob a orientação dos formadores que são o Bispo, o Reitor, os Diretores Espirituais, os professores. Trabalha-se a formação a partir das diversas dimensões constitutivas da pessoa e de sua missão cristã: humano-afetiva, comunitária, espiritual, pastoral, espiritual, intelectual e missionária. Também é indispensável a presença e a oração das famílias, das comunidades de origem dos candidatos e de todo o Povo de Deus.
Nossa Diocese, criada em 1918, enfrentou desde cedo o desafio da promoção vocacional e da formação dos padres. D. Manoel, nosso primeiro e pioneiro bispo, organizou e incentivou a prática da oração pelas vocações sacerdotais e buscou o apoio das famílias católicas e das paróquias para custear a formação dos padres. Ele escreveu e divulgou uma oração vocacional, que ainda hoje é conhecida e rezada em alguns lugares. Buscava o apoio do povo para angariar recursos financeiros, através da Novena de Nossa Senhora das Vitórias, que até hoje existe aqui em nossa Paróquia. Acredito que os Coordenadores da Novena estejam conscientes desta responsabilidade e finalidade da Novena. D. Manoel também instituiu a “Bolsa das Vocações”, com a ajuda dos padres, de alguns fiéis e até como condição para a criação de novas paróquias. Tudo para formar santos e sábios pastores. D. Manoel não criou o Seminário na Diocese. Preferia enviar os candidatos para os grandes centros de formação sacerdotal da época: Caraça, Mariana, Diamantina, Petrópolis, Belo Horizonte e outros.
Com a nomeação e posse de D. Belchior no ano de 1960, escreveu-se um novo capítulo na história da Diocese. Uma das tarefas a que ele se dedicou foi a instalação do Seminário Diocesano. E D. Belchior não perdeu tempo. Ao completar um ano de sua sagração episcopal, ele escreveu uma “Carta Pastoral” criando o Seminário Nossa Senhora da Luz, instalando-o nas dependências do Palácio Episcopal em Luz, até a construção da sede definitiva. Aos 2 de fevereiro de 1961 o Seminário iniciava as atividades. E, desde então, nossa Diocese tem tido a alegria de colher numerosos e bons frutos deste trabalho. A maioria dos padres que estão nas paróquias da Diocese, a serviço do Povo de Deus, foi formada em nosso Seminário.
Atualmente nosso Seminário tem duas casas de formação: em Luz, acolhe 09 formandos, originários de Bom Despacho, Moema, Lagoa da Prata, Luz, Japaraiba, Formiga, São Roque de Minas, Paineiras. Os formandos estudam em Luz, durante quatro anos. Cursam o Propedêutico – etapa inicial que dura um ano e mais tres anos de Filosofia. Como Reitor desta Casa está o Pe. Ubiratan Alberto de Oliveira. Em Belo Horizonte está a Casa da Teologia, onde estudam 17 seminaristas, naturais de Formiga, Piumhi, Estrela do Indaiá, Carmópolis de Minas, Betim, Bom Despacho, Arcos, Córrego Fundo, Lagoa da Prata, Santo Antônio do Monte, Moema. São orientados pelo Pe. Orlando Ferreira Barbosa, que é o Reitor da etapa da Teologia. Em Belo Horizonte os seminaristas permanecem durante quatro anos. Deste grupo que está na Teologia, o Henio já é diácono e será ordenado padre no final deste ano.
Louvamos a Deus por esta dádiva. Convidamos a todos a conhecer o Seminário Diocesano. Pedimos que as famílias e comunidades cristãs incentivem e apóiem as vocações sacerdotais. Que estejamos comprometidos com a dinamização da Pastoral Vocacional em nossa Paróquia. E que rezemos sempre pelas vocações, assumindo o pedido do Senhor: “pedi ao Senhor da messe que envie trabalhadores para a sua messe” (Mt. 9,37-38).

Pe. Antônio Carlos da Silva - Pároco

Como a Igreja se posiciona diante do Espiritismo? (Segunda Edição)


No número anterior propusemos “um diálogo sério e maduro, como uma tarefa inadiável a ser cumprida por todos os cristãos, frente às muitas propostas de vida a nós apresentadas. Além disso, cabe-nos procurar respostas adequadas e corretas às questões fundamentais para a realização integral da pessoa humana”.

Quando e como surgiu o Espiritismo?

O primeiro núcleo surgiu nos EUA em 1848, onde alguns fatos paranormais ocorridos foram interpretados como “comunicação com um espírito” ou “alma sem corpo”. Estes fatos foram posteriormente desmentidos pela imprensa norte americana. No entanto, a teoria espalhou-se rapidamente. Leon Hippolyte Denizart Rivail (1804-1869 – França), que passou a chamar-se Allan kardec, é considerado o responsável pela codificação e sistematização da doutrina espírita.

O que é o Espiritismo?

1. “O Espiritismo é uma ciência que trata da natureza, origem e destino dos espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal”. Tem por base a Bíblia. Mas se considera como a terceira revelação, depois de Moisés e Jesus Cristo.
2. Deus é a inteligência suprema.
3. Além do mundo material, corporal (habitação dos espíritos encarnados) há o “mundo espiritual” (habitação dos espíritos desencarnados).
4. No universo há outros mundos habitados, com seres de diferentes graus de evolução.
5. Os espíritos são criados simples e ignorantes, evoluindo através de sucessivas “reencarnações”.
6. As relações dos espíritos com os homens são constantes e sempre existiram. Os bons espíritos nos atraem para o bem e nos ajudam a suportar as provações com resignação e coragem. Os espíritos imperfeitos nos induzem ao erro.
7. O homem tem o livre arbítrio para agir e responde pelas conseqüências de suas ações.
8. Todas as práticas espíritas são gratuitas.
9. Nas reuniões não há culto exterior, nem sacerdotes, nem altares, imagens ou rituais.
10. A mediunidade, que permite a comunicação dos espíritos com os homens, é uma faculdade “inata” em algumas pessoas, independente da religião e deve ser exercida dentro da moral cristã.
11. O Espiritismo respeita todas as religiões, valoriza os esforços para a prática do bem e trabalha pela confraternização e pela paz entre todas as pessoas.

No próximo número analisaremos a doutrina espírita diante das afirmações basilares da fé cristã.
Se você deseja apresentar suas dúvidas, questionamentos ou algum aspecto que sejam melhor esclarecidos, entre em contato conosco através do e-mail da Paróquia - paroquiabaete@abaetemg.com.br ou deixando sua contribuição por escrito, no Escritório Paroquial.

Pe. Antônio Carlos – Pároco

Calendário Paroquial - Outubro 2010

PASTORAL DO BATISMO


Nossa Diocese de Luz, através das Diretrizes Pastorais Sacramentais, publicadas em 2006, tem procurado orientar o serviço da evangelização em todas as paróquias, no tocante aos sacramentos da fé. Ela oferece orientações pastorais, atenta a participação de todos os fiéis, olhando as variadas situações das pessoas e das famílias. Tudo isso procurando permanecer fiel à grande tradição da Igreja.
Nossa paróquia, atendendo às normas diocesanas, está reorganizando o serviço da Pastoral do Batismo. Foram reorganizados os Encontros de Preparação para o Batismo. O Pe. Válter e a Equipe assumiram a responsabilidade por este trabalho.

O que foi decidido e encaminhado?
1.Os encontros dos pais e padrinhos acontecerão uma vez por mês: todo 4º sábado, de 17h às 19:30h, no Salão Paroquial.
2.São as seguintes datas: 25/09; 23/10; 27/11.
3.Em dezembro, devido ao Natal, o encontro de preparação acontecerá no dia 18 (3º sábado).
4.As inscrições para o curso deverão ser feitas somente no Escritório Paroquial
5.Não será admitido atraso para participar do curso.
6.As situações especiais precisarão de uma conversa com os padres.
7.Foram organizadas equipes que auxiliarão nas celebrações do Batismo.
8.As celebrações continuarão no 2º e 4º domingo do mês.
Contamos com a compreensão e colaboração de todos os paroquianos, para que a preparação e celebração do batismo manifestem a beleza e riqueza deste sacramento, que é “a porta de entrada” para toda a nossa caminhada de fé!


Pe. Válter e Equipe da Pastoral do Batismo

Outubro - Mês da Bíblia - 2010

NOSSAS COMUNIDADES:

COMUNIDADE: “Mãe Rainha”







Comunicado Capela Santos Reis